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Há exatos 27 anos, o Airbus A319 decolava pela primeira vez para a realização de seu 1º voo teste. Anos mais tarde, ele se tornaria um grande sucesso na aviação com mais de 1.400 unidades produzidas.
O Airbus A319 foi o terceiro membro da Família A320 a ser desenvolvido, ele surgiu após o A320 e o A321. Posteriormente, em 2003, veio o A318, que é o menor da família.
A ideia da Airbus com o A319 era projetar uma aeronave derivada do A320 para 130-150 assentos e que viesse a atender mercados onde o A320 e o A321 não eram as aeronaves ideais, seja por demanda de passageiros ou por alguma restrição. Com praticamente os mesmos tanques de combustível do A320 e com menos assentos, o alcance do A319 passou a ser maior do que os de seus “irmãos mais velhos” com 6.650 km (sem sharklets) ou 6.950 km (com sharklets) contra 6.112 km (A320) e 5.926 km (A321). Uma versão Long Range da aeronave foi desenvolvida, aumentando o alcance do A319 para até 8.500 km.
A ILFC foi a primeira cliente a adquirir o modelo, realizando o pedido de seis unidades no ano de 1992 e em março de 1995 o então novo Airbus já estava em fase final de montagem. Os motores escolhidos para equiparem a aeronave foram o CFM56-5A ou o V2500-A5.
No dia 24 de agosto de 1995, o A319 foi oficialmente apresentado ao público e já no dia seguinte decolou pela primeira vez. O voo partiu do Aeroporto de Hamburgo-Finkenwerder (XFW), onde estão situadas facilidades da Airbus, às 13:33 (horário local) e foi comandado pelo cmte Udo Günzel, acompanhado de Claude Lelaie, Fernando Alonso, Manfred Birnfield e Gérard Desbois. Após 03h50 de voo, o A319 pousou novamente em XFW completando sua primeira missão e dias depois foi trasladado para Toulouse, outro aeroporto onde a Airbus possui instalações.
Após o voo, o comandante Günzel comentou que a aeronave “se comportou” perfeitamente, confirmando assim o alto padrão de de tecnologia da Airbus.
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A primeira entrega do modelo veio a acontecer no dia 25 de abril de 1996 para a Swissair e logo o A319 se tornou bastante popular entre as empresas ao redor do mundo como a TAP, British Airways, South African Airways, Avianca, Air Canada, Bangkok Airways, Tunis Air, China Southern e muitas outras.
Companhias aéreas low-costs, como a EasyJet, optaram pela versão de alta capacidade da aeronave, que pode acomodar até 156 passageiros e tem adaptações, como por exemplo, duas saídas de emergência adicionais sobre as asas.
A319 no Brasil
Aqui no Brasil, o jato foi introduzido pela TAM Linhas Aéreas (atual LATAM Brasil) em julho de 1999 após a chegada da dupla PT-MZA e PT-MZB. Ainda em 1999, a companhia recebeu outros quatro A319s (PT-MZC, PT-MZD, PT-MZE e PT-MZF). Eles foram as primeiras aeronaves narrowbody da Airbus a voarem no Brasil e a TAM os colocou principalmente para realizar a famosa Ponte Aérea Rio-São Paulo, aumentando assim o nível de conforto e tecnologia no trajeto.
No ano de 2005, a Força Aérea Brasileira recebeu o VC-1A, versão VIP do A319, que é utilizado para o transporte do presidente em exercício no Brasil.
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Posteriormente, em 2010, foi a vez da Avianca Brasil passar a operar o modelo em território brasileiro com a chegada do PR-AVB. A Itapemirim (ITA) veio a receber o PS-SIL, que estava passando por manutenção no Aeroporto do Galeão quando a empresa suspendeu seus voos. O Airbus jamais chegou a voar nas cores da ITA e foi devolvido para o proprietário.
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Com um total de 1.484 unidades produzidas, a versão ceo do A319 foi um grande êxito para a Airbus, que em 2017 realizou o primeiro voo do novíssimo A319neo, com novos motores e ainda mais econômico.
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