Antonov divulga que está desenvolvendo um novo An-225

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Foto: Oleg Belyakov via Wikimedia

Ontem (07), a Antonov revelou que está produzindo um novo An-225, maior aeronave do planeta que foi bastante danificada no início do conflito na Ucrânia.

A afirmação veio do CEO da Antonov, Eugene Gavrylov, que também comentou que o local em que o gigante está sendo construído é mantido em segredo e que a montagem do avião já atingiu os 30%.

Gavrylov ainda acrescentou que o novo An-225 vem sendo montado com partes de uma segunda estrutura do grande jato que não chegou a ser concluída, além de peças do primeiro avião, que foi bastante danificado, e também de outros componentes novos.

“O trabalho do novo avião acontece em uma instalação secreta. O segundo An-225, que nunca foi concluído, será concluído com partes do avião destruído, além de novos componentes”

Eugene Gavrylov, CEO da Antonov

O projeto custará em torno dos 500 milhões de Euros, que estão sendo pagos pelo governo ucraniano e por doações, e pode demorar anos para ser concluído, dada sua complexidade e por conta da instabilidade que a região continua atravessando.

Antonov 225

O Antonov 225 foi a maior aeronave já construída na história. Com 84 m de comprimento, 88 m de envergadura e equipado com seis motores, o jato de fabricação ucraniana decolou pela primeira vez em dezembro de 1988 e foi batizado como Mriya, que significa sonho.

Imponente, o Antonov 225 sempre chamou a atenção por onde passou e não só de entusiastas da aviação, multidões de curiosos se reuniam para vê-lo.

A aeronave era capaz de transportar 250 toneladas de carga, segundo a Antonov, e muitos desses carregamentos conseguiam somente serem transportados a bordo do An-225 dadas as suas dimensões.

An-225 durante sua última passagem pelo Brasil em 2016

Ele já passou duas vezes pelo Brasil. A primeira aconteceu no ano de 2010 e foi no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A segunda ocorreu em 2016 e o gigante passou por dois aeroportos brasileiros: Viracopos, em Campinas, e novamente por Guarulhos.

Fábio Passalacqua

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