Air New Zealand utiliza Dash Q300 para coletar dados atmosféricos em conjunto com a NASA

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Foto: Andrew Aley via Australian Aviation

Na última semana, a Air New Zealand se tornou a primeira empresa aérea no mundo a se juntar à NASA em uma Earth Mission. A empresa separou uma de suas aeronaves para auxiliar na coleta de dados, que são registrados ao longo dos voos comerciais operados por este avião.

O turboélice Dash Q300 de matrícula ZK-NFA foi o escolhido para efetuar as pesquisas climáticas e um receptor de satélite de última geração foi instalado na aeronave. Depois de mais de dois anos de trabalho em conjunto entre a NASA e a Air New Zealand, o primeiro voo com o sistema já em funcionamento aconteceu na quinta-feira (15/09) e decolou do Aeroporto de Christchurch às 11:49 (local).

Utilizando sinais de GPS, o receptor Global Navigation Satellite System (GNSS) coleta dados ainda mais exatos para ajudar na previsão de tempestades e também habilita uma nova pesquisa relacionada às mudanças climáticas.

“Com um amplo network de rotas que se estende desde Kerikeri até Invercargill e voando a cerca de 16 mil pés, o Dash Q300 é a aeronave perfeita para comandar essa missão”

David Morgan, chefe operacional de segurança na air new zealand

David acrescentou que por voar mais próximo da superfície do que os satélites da NASA, o Q300 coleta diariamente dados de alta resolução e qualidade que são potenciais para a comunidade científica.

A Universidade de Auckland estabeleceu um Centro Científico de Operações para receber e processar os dados, passando assim a ser a maior fonte de dados ambientais na Nova Zelândia.

O projeto recebeu o nome de Rongowai, que em Maori (idioma local) significa: “rongo” (sentir) e wai (água). Não foi especificado quantos voos serão realizados com o receptor instalado na aeronave.

Fábio Passalacqua

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