Flight Report: Voando com a MAP de Ribeirão Preto a Congonhas

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Nosso último Flight Report também foi no Brasil, voando com a Azul Conecta no Nordeste brasileiro a bordo Cessna 208B Grand Caravan em um famoso trajeto do nosso país: a Rota das Emoções.

Agora, nós vamos para Ribeirão Preto realizar uma viagem juntos em uma companhia aérea ainda não vista anteriormente por lá, mas que marcou as cidades por onde passou carregando as cores da Amazônia.

No dia 18 de janeiro de 2020, embarquei no voo 7M5931 da MAP Linhas Aéreas, que ligava Ribeirão Preto, cidade no interior de São Paulo, ao Aeroporto de Congonhas (CGH), localizado no coração da capital paulista.

Cheguei por volta das 08:00 no Aeroporto Leite Lopes (RAO) com meu check-in ainda não feito. Por conta disso, me dirigi ao balcão de atendimento da VOEPASS, pois por se tratar de operações em conjunto, atendia os voos da companhia amazonense nas cidades fora de seu estado de origem.

Em uma fila com poucas pessoas, o atendimento foi rápido, muito prestativo e teve duração de menos de 5 minutos. Depois disso, segui para a sala de embarque.

Após passar pela checagem de bagagem e segurança, aguardei o início do embarque do voo. Na sala de embarque, já era possível ver no pátio a aeronave que iria realizar o voo parado na posição 07. A ligação entre Ribeirão e Congonhas acontecia diariamente, com operações de ambas (VOEPASS e MAP).

As passagens para esse trecho eram comercializadas somente pela VOEPASS Linhas Aéreas, através de seu site e demais meios de compra.

Às 09:20, dentro do horário previsto, a equipe de solo da VOEPASS deu início ao embarque do 7M5931 pelo portão de número 1, conferindo os cartões de embarque e documentos de identidade.

No embarque remoto, me dirigi ao ATR 72-500 de matrícula PR-MPW da MAP Linhas Aéreas, que ainda estava nos preparativos finais para seu voo para Congonhas.

A aeronave da companhia manauara, responsável por cumprir o trecho, possuía cerca de 17 anos de idade (na data deste voo), iniciando suas operações na frota da MAP no final de 2018.

Já dentro do turboélice, me acomodei na poltrona 6D.

Após os 33 passageiros entrarem na aeronave e se alocarem em seus respectivos assentos, as portas foram fechadas e os procedimentos de segurança realizados.

Às 09:50 o pushback foi iniciado, com o acionamento dos motores sendo realizado logo em seguida. Após alguns minutos, o táxi até a cabeceira 18 foi iniciado. Até a pista, foram utilizadas as taxiways Bravo (B) e Alpha (A).

A decolagem do Aeroporto Leite Lopes ocorreu às 10:00, dentro do horário previsto para a partida. Já fora do solo, foi possível apreciar a bela Califórnia Brasileira.

Minutos depois, já quase estabilizados nos 17.000 pés, o serviço de bordo foi iniciado. Neste curto voo, foi servido pela tripulação apenas um copo de água e um saquinho de amendoim, o mesmo serviço de bordo da VOEPASS naquele período.

O assento ao meu lado estava livre, me deixando mais confortável. O espaço entre as fileiras também é bem generoso, onde para mim, com quase 1,90m de altura, ainda restou cerca de “uma mão” até o assento à frente. A revista de edição 57 da VOEPASS estava disponível como entretenimento de bordo.

Antes da descida, solicitei à comissária de bordo se poderia trocar de assento, para realizar fotos diferentes. O pedido foi gentilmente aceito e então me desloquei até o assento 3D, que é o meu assento preferido no ATR, pois fica na janela, possibilitando uma bela visão da asa e do motor verde do ATR 72. (foto abaixo)

O ATR passou cerca de 30 minutos em voo de cruzeiro às 10:50 iniciamos a descida para Congonhas. A chegada na grande São Paulo foi pouco turbulenta, atravessando algumas nuvens.

Para iniciar os procedimentos finais para pouso no aeroporto mais movimentado do país, a aeronave foi colocada pelo controle São Paulo em sequenciamento.

Após pouco mais de uma hora de voo, tocamos a pista 17R do Aeroporto de Congonhas (CGH). Às 11:10, a aeronave foi balizada na posição de parada, e em poucos minutos o desembarque foi iniciado. O trajeto até a área de desembarque foi realizado via ônibus.

Voar em um aeronave da MAP foi com certeza uma experiência incrível, ainda mais no Sudeste, longe da “casa” da companhia. O PR-MPW deixou a frota da VOEPASS alguns meses depois de ganhar sua nova identidade visual.

Nos vemos em nosso próximo Flight Report! =)

Confira mais algumas de nossas viagens:

ONTIME FLIGHT REPORT

Guilherme Dotto

Amante da aviação desde pequeno, nascido em Ribeirão Preto, spotter e viajante desse mundão.

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