Conheça a trajetória da Força Aérea Brasileira

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A história da Força Aérea Brasileira teve início em 1941 com a criação do Ministério da Aeronáutica. Durante todos esses anos, muitas mudanças ocorreram.

A FAB combateu na Segunda Guerra, desenvolveu tecnologias, integrou o País, foi reconhecida como responsável por um dos melhores controles de tráfego aéreo do mundo, modernizou aeronaves e equipamentos e atuou junto à população civil.

Confira um pouco mais sobre sua história:

Década de 40 – O começo de sua história foi pela criação do Ministério da Aeronáutica, que teve o Senador Salgado Filho como primeiro Ministro. Outro destaque é a Campanha na Itália do Primeiro Grupo de Aviação de Caça.

A década foi marcada também pelaa transformação do Correio Aéreo Militar em Correio Aéreo Nacional.

Décadas de 50 e 60 – As décadas marcaram a evolução tecnológica com a criação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), a chegada dos caças Gloster Meteor ao Brasil e o nascimento da Esquadrilha da Fumaça. Além do primeiro voo do primeiro avião brasileiro e o nascimento do Programa Espacial Brasileiro.

Décadas de 70 e 80 – É criado o Primeiro Grupo de Defesa Aérea, em Anápolis (GO). Caças supersônicos fazem parte da defesa do País. O Controle Integrado de Tráfego Aéreo no Brasil nasceu nessa época, quando também foram desenvolvidas diversas aeronaves. Outro fator marcante foi a entrada das mulheres na FAB.

Décadas de 90 e 2000 – É instalado o Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), que virou, inclusive, tema de filme. Ocorre a modernização das aeronaves e dos equipamentos. O Controle de Tráfego Aéreo Brasileiro é eleito um dos melhores do mundo. O que marca também esse período é a atuação da FAB junto à população civil.

Década de 2010 – A FAB atuou em grandes eventos. Recebemos a visita do Papa, sediando a Copa do Mundo em 2014, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, dentre outros. O País se preparou e a Força Aérea fez a sua parte e sua atuação em controlar, defender e integrar.

Conheça mais feitos da Força Aérea Brasileira:

FAB na Guerra

Imagem: divulgação

A criação do Primeiro Grupo de Aviação de Caça que atuou em Campanha na Itália e se tornou a terceira unidade não pertencente às Forças Armadas Americanas a receber a Presidential Unit Citation, comenda do governo dos Estados Unidos.

Só para se ter uma ideia, os feitos do dia 22 de abril de 1945 são lembrados até hoje como o “Dia da Aviação de Caça”. Nesta data, um grupo de apenas 22 pilotos realizou 44 voos, com onze esquadrilhas de quatro caças P-47 fustigando alvos durante todo o dia. Para tornar o esforço possível, pilotos chegaram a voar duas ou até três missões em um só dia.

Imagem: divulgação

“Só quem esteve em combate sabe o que é voar mais de uma missão no mesmo dia”, escreveu o Major-Brigadeiro do Ar Rui Moreira Lima, em seu livro “Senta a Pua!”

KC-390 na Antártida

Imagem: divulgação

O Brasil faz parte do grupo de países signatários do Tratado Antártico, um acordo que possibilita pesquisas científicas na região. Nos 40 anos de atividades do Brasil no Continente Gelado, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem contribuído há 39 anos, por meio do apoio aéreo, para viabilizar a presença do Brasil, uma vez que as características geográficas e o clima extremo dificultam o acesso ao continente ártico e a entrega de suprimentos para a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF).

Pela primeira vez, o KC-390 Millennium da FAB, aeronave pilotada pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1°GT) – Esquadrão Gordo, realizou o lançamento de carga.

Traslado e a chegada do coração de Dom Pedro I

Imagem: divulgação

Pela primeira vez, após 187 anos, o tesouro deixou a Igreja Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, localizada na cidade de Porto, em Portugal. O destino foi o Brasil e o motivo de sua vinda é muito simbólico: ele vai integrar as comemorações do Bicentenário da Independência.

Emprestado pelo Governo Português, o coração do primeiro Imperador do Brasil é conservado em formol e protegido a cinco chaves em uma urna. Por isso, a liberação para a viagem só ocorreu depois que uma equipe avaliou as condições do órgão e garantiu que não haveriam riscos.

O coração do Imperador foi embarcado em ambiente pressurizado, ou seja, controlado, conforme as orientações do Instituto de Medicina Legal (IML), feitas à Prefeitura de Porto. Toda a estrutura de exposição do material foi desmontada para o transporte, em um processo que inspirou muitos cuidados e um planejamento detalhado da logística.

Imagem: divulgação

Foi a bordo da aeronave VC-99 Legacy, escoltada por dois caças F-5M, que o coração chegou à Capital Federal nesta segunda-feira (22/08), sendo recebido com todas as honras de chefe de Estado pelo Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; pelo Comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior; pelo Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Filipe Melo e Faro Ramos; e demais autoridades civis e militares.

Primeiro A330 para a FAB

O Airbus voava anteriormente na Azul Linhas Aéreas como PR-AIS e passou por manutenção na Jordânia, antes de seguir para a Irlanda onde recebeu a pintura da FAB. A aeronave passa agora a ter o designativo KC-30 e a matrícula FAB2901 e será operado pelo Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT) – Esquadrão Corsário, sediado na Base Aérea do Galeão (BAGL).

As aeronaves terão o objetivo de suprir as carências operacionais da FAB em ações estratégicas, como Reabastecimento em Voo (REVO), Transporte Aéreo Logístico (de cargas e passageiros) e Ajuda Humanitária.

Em situações de calamidade pública, como desastres naturais, pandemias ou emergências médicas, o avião pode, também, realizar missões de Evacuação Aeromédica (EVAM) de grande número de pacientes.

Guilherme Dotto

Amante da aviação desde pequeno, nascido em Ribeirão Preto, spotter e viajante desse mundão.

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