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Na última quarta-feira (21), o Tribunal de Justiça de São Paulo decretou a falência do Grupo Itapemirim, que engloba a ITA Transportes Aéreos e a Viação Itapemirim (modal rodoviário).
De acordo com a decisão da Primeira Vara de Falências de São Paulo, o grupo não cumpriu o plano de recuperação judicial e, só em impostos, a empresa acumula uma dívida de R$2 bilhões.
As dívidas acumuladas aos credores estão na casa dos R$253 milhões.
Na decisão, o juiz João Rodrigues Filho também levou em consideração as suspeitas de desvios de dinheiro de credores da Itapemirim para a empresa ITA de Transportes Aéreos, no valor de R$45 milhões.
Com a decisão, fica autorizada a venda de todos os bens da massa falida das empresas em um prazo de 6 meses. Também foi decretada a indisponibilidade dos bens do acionista e presidente do grupo, Sidnei Piva de Jesus.
As linhas (terrestres) antes operadas pelo grupo, Itapemirim e Kaissara, passam a ser assumidas pela empresa Suzantur.
ITA Transportes Aéreos
O Grupo Itapemirim já se aventurou no mercado aéreo brasileiro em dois momentos: de 1991 até 2000 como Itapemirim Cargo e no ano de 2021 com a Itapemirim Transportes Aéreos, conhecida como ITA.
Enquanto a “primeira vida” foram 9 anos de operação, a “segunda vida” da Itapemirim foi muito breve e conturbada. A empresa iniciou seus voos no dia 1° de julho de 2021 e suspendeu suas operações meses mais tarde, no dia 17 de dezembro do ano passado. Ao longo desse curto período de tempo, a ITA chegou a atender mais de 10 cidades brasileiras com seis Airbus A320. Duas aeronaves estavam próximas de serem incorporadas à frota da companhia quando os voos foram paralisados.
- Através do link ao lado você pode conferir por onde estão as aeronaves que voaram anteriormente na companhia: Aviões da ITA Transportes Aéreos
