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De acordo com estudos realizados recentemente pela Airbus e pela Boeing, que são as maiores fabricantes de aviões na atualidade, a América Latina precisará de cerca de 2.550 novas aeronaves nos próximos 20 anos. A pesquisa aponta que 30% dessa demanda virá do Brasil, maior país da região, e que as encomendas seriam em sua maioria de aeronaves narrowbody da família A320 ou do Boeing 737.
A frota da América Latina praticamente dobrará, das atuais 1.450 aeronaves em serviço para 2.850, nas próximas duas décadas, de acordo com o estudo feito pela Airbus. Cerca de 45% dos novos aviões seriam para apoiar a substituição e renovação das frotas das companhias aéreas, enquanto 55% representariam o crescimento da demanda.
Segundo a Boeing, o crescimento da frota seria em torno de 85% referente ao número atual e o Brasil seria responsável por quase 1/3 dessa demanda.
“O Brasil é o maior mercado da região e está bem posicionado para uma recuperação saudável. Atualmente, o país representa 28% do tráfego de voos operados na América Latina”
Boeing
Para acompanhar essa frota crescente, prevê-se que 38.000 novos pilotos e 38.000 técnicos precisarão ser contratados e treinados nos próximos 20 anos na América Latina, representando uma receita de serviço de US$ 13 bilhões até 2041.
Recuperação no pós-pandemia
A região da América Latina vem se recuperando rápido do impacto causado pela pandemia da Covid-19 no setor aéreo. Países como México, Colômbia e República Dominicana, onde empresas aéreas como Avianca, Arajet, Viva Colômbia, Aeroméxico e Volaris são importantes figuras nas aviações locais, já recuperaram praticamente toda sua oferta do período pré-pandemia.