Flight Report: Voando com a VOEPASS na Amazônia

Cheguei ao aeroporto internacional Eduardo Gomes aproximadamente duas horas e meia antes do voo, que tinha a decolagem para Parintins prevista às 07h30 (horário local). Com o check-in realizado pelo APP da VOEPASS, seguimos diretamente para a sala de embarque.

Após passar pela inspeção de bagagens de mão e raio-x, o monitor com os voos partindo de Manaus indicava que o portão de embarque seria o R02, localizado no piso inferior. Às 07:08 da manhã, o embarque remoto do voo 5964 foi iniciado por setores, seguindo as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

O embarque até o ATR 42-500 de matrícula PR-PDS não necessitou dos ônibus, sendo assim, possível apreciar a movimentação do aeroporto, enquanto caminhávamos até a aeronave.

Na aeronave, fui recebido pelos comissários Paulo Vitor, Ciliane Schmidt e Marcelo Cadaxo, que já disponibilizaram álcool em gel logo na entrada do avião. Em seguida, me dirigi até o assento que eu havia escolhido, o 4A, localizado na parte da frente do pequeno ATR 42.

O voo tinha aproximadamente 30 passageiros, e foi iniciado pontualmente, com o pushback às 07:30, horário local. Às 07:40, o voo MAP5964, alinhou na pista 11 e 07:45 decolou rumo a Parintins usando menos da metade da pista.

Após a decolagem, o ATR 42 realizou a saída MASDU 1B, e tendo como altitude de cruzeiro, 19.000 pés. O voo de aproximadamente uma hora, foi muito tranquilo e sem serviço de bordo, devido à restrição imposta pela ANAC e pela ANVISA para reduzir as chances de contágio do Covid-19 durante os voos.

Antes da descida, pedi ao Comissário Marcelo para trocar de assento, e sentar no 2A, que neste modelo de aeronave é uma saída de emergência. Fui gentilmente autorizado. Por volta de 08:30, iniciamos a descida para o aeroporto regional de Parintins, e após uma bela aproximação visual, pousamos pela cabeceira 06 do Aeroporto Júlio Belém.

Como estava em um bate-volta, permaneci a bordo e pude acompanhar a operação de limpeza da aeronave, e posteriormente fui autorizado pela pela equipe da VOEPASS a fazer fotos da aeronave do lado externo, em um curto período de tempo.

Com os 42 passageiros do voo MAP5965 embarcados e a aeronave pronta, às 10:08 os motores foram acionados, às 10:18 o táxi até a cabeceira 24 foi iniciado e 10:22 o ATR corria a pista de Parintins.

Mais uma vez, o voo de aproximadamente 1 hora foi bem tranquilo e foi possível ver como a Amazônia é incrível. Rodeados de florestas e rios, às 11h da manhã, iniciamos o procedimento de descida para o Aeroporto internacional Eduardo Gomes, em Manaus, onde pousamos por volta de 11:20, pela cabeceira 11.

Após o desembarque de todos os passageiros, fui autorizado pelo comandante Azulay e pelo primeiro oficial Saimon a fazer registros no cockpit do ATR 42. Conversa vai, conversa vem, desembarquei junto com toda a tripulação e aproveitei para fazer um agradecimento a todos pela experiência e recepção.

O atendimento prestado pelos colaboradores da companhia aos passageiros foi bastante cordial e atencioso, desde os profissionais de solo aos tripulantes técnicos. Todos foram bem receptivos, proporcionando um voo bastante agradável.

A operação ocorreu sem atrasos, com todas as medidas de segurança sendo rigorosamente adotadas para garantir o bem-estar de todos os clientes. A experiência de voar num ATR 42 na Amazônia foi incrível!

Guilherme Dotto

Amante da aviação desde pequeno, nascido em Ribeirão Preto, spotter e viajante desse mundão.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *