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Fundada no ano de 1992 como SA Airlink, a empresa se consolidou como uma importante parceira da South African Airways e também da regional South African Express.
Essa aliança entre as três empresas durou por longos anos, até que em 2020, a então SA Airlink alterou seu nome somente para Airlink. Além do nome, a pintura também sofreu alterações. As mudanças aconteceram em uma tentativa da companhia de se mostrar como independente e desvincular sua imagem com a South African Airways, que enfrentava uma severa crise financeira e havia suspendido suas operações.
No passado, enquanto SA Airlink, a empresa operou aeronaves como o quadrimotor Avro RJ / BAe 146, Boeing 737-200, Fokker 28, ATR42, entre outras. Hoje a Airlink (4Z / LNK) é a maior companhia aérea da África do Sul e possui um extenso leque de destinos domésticos e também internacionais. Confira o panorama atual:
Frota
Com uma frota heterogênea, ou seja, modelos variados em operação, a Airlink possui hoje 64 aeronaves, do Cessna Caravan EX ao Embraer 195. A idade média de sua frota é 18 anos e de acordo com o site planespotters.net, a empresa irá incorporar em breve um par de Embraer 190s.
Modelo | Quantidade | Capacidade |
Cessna Caravan EX | 04 | 12 passageiros |
BAe Jetstream 41 | 06 | 29 passageiros |
Embraer 135 | 17 | 37 passageiros |
Embraer 140 | 11 | 44 passageiros |
Embraer 170 | 03 | 74 passageiros (C6 Y68) |
Embraer 190 | 20 | 98 passageiros (C6 Y92) |
Embraer 195 | 03 | 107 passageiros (C11 Y96) |
A Airlink ainda está em processo de transição de esquema visual e a maioria de suas aeronaves possui o mesmo padrão de pintura, exceto o Cessna Caravan EX.
Apenas um avião tem uma adesivagem especial: o Embraer 195 de matrícula ZS-YDA, que possui um sticker comemorativo dos 30 anos da empresa. Os outros dois Embraer 195, ZS-YDB e ZS-YDC, voam com uma pintura híbrida da antiga operadora, Belavia, e com os títulos da Airlink.
Com mais de 27 anos de operação, os Jetstream 41 são as aeronaves com idade mais avançada na frota da companhia e estão com os seus dias contados, devendo ser aposentados nos próximos meses.
Outra curiosidade da frota da Airlink é o Embraer 140. A empresa é uma das poucas no mundo que operam o modelo.
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Destinos e Malha Aérea
A Airlink atende hoje mais de 40 destinos na África, desde voos para pequenas pistas de terra em lodges de safári operados pelo Cessna Caravan até para aeroportos maiores como Johanesburgo ou Cidade do Cabo. A empresa atende também destinos exóticos como Victoria Falls, no Zimbábue; Vilankulo, no Moçambique ou para as isoladas ilhas de Santa Helena e Ascensão, onde ela é a única operadora regular.
Partindo de Johanesburgo, que é o seu principal hub, a empresa voa hoje para:
– África do Sul: Bloemfontein, Cidade do Cabo, Durban, East London, George, Hoedspruit, Kimberley, Mthatha, Nelspruit (Kruger), Pietermaritzburg, Polokwane, Port Elizabeth, Richards Bay, Sishen, Skukuza e Upington.
– Angola: Luanda
– Botsuana: Gaborone, Kasane e Maun
– Congo: Lubumbashi
– Eswatini: Manzini
– Lesoto: Maseru
– Moçambique: Beira, Maputo, Nampula, Pemba, Tete e Vilankulo
– Namíbia: Walvis Bay e Windhoek
– Ilha de Santa Helena (voo continua até Ascensão)
– Tanzânia: Dar-es-Salaam
– Uganda: Entebbe
– Zâmbia: Livingstone, Lusaka e Ndola
– Zimbábue: Bulawayo, Harare e Victoria Falls
A empresa ainda conta com uma operação robusta nos aeroportos da Cidade do Cabo, Port Elizabeth e também Durban, que são grandes centros econômicos da África do Sul.
Com 54 aeronaves da Embraer em operação e mais alguns para chegar, a Airlink é a maior cliente da fabricante brasileira no continente africano e ao que tudo indica, continuará sua expansão por lá.
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