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INTRODUÇÃO E CONTEXTO DE VOOS ATUAIS
Na semana passada, compartilhamos aqui no ONTIME a nossa experiência de voo com a MAP Linhas Aéreas, saindo da cidade de Ribeirão Preto com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Se ainda não leu, pode conferir aqui. Nesta semana, embarcaremos juntos numa bela viagem rumo a ilha de Fernando de Noronha, um dos destinos mais desejados por turistas do Brasil e de outras partes do mundo.
Noronha se tornou notícia nas últimas semanas após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vetar pousos e decolagens de aviões a jato no aeroporto do arquipélago, sendo permitido apenas modelos turboélice. A decisão foi divulgada na quinta-feira (6) e já está em vigor desde o dia 12 de outubro. Você pode ler mais sobre essa restrição nos links abaixo:
SOBRE FERNANDO DE NORONHA
O Arquipélago de Fernando de Noronha é composto por vinte e uma ilhas, rochedos e ilhotas. Sua extensão terrestre abrange o total de 26 km². Sua ilha principal e única habitada é a chamada “Fernando de Noronha”.
Situado quatro graus abaixo da linha do Equador, entre as coordenadas 03°45’S a 03°57’S de latitude e 32°19’W a 32°41’W de longitude, o arquipélago está localizado a 545 km de Recife, capital do estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil.
Ilha de Fernando de Noronha
A ilha principal e mais extensa do arquipélago possui área terrestre de 17 km², abriga 16 praias e em sua pequena área urbana concentram-se as vilas residenciais, as instalações de Saúde, Educação e toda a infraestrutura que permite a sobrevivência humana e prática do turismo no arquipélago: a companhia de energia elétrica, as estações de abastecimento e tratamento de água e efluentes, a usina de tratamento de resíduos sólidos, a rodovia, o Porto, o Aeroporto, os bancos, a estrutura de comunicação, transporte terrestre, mercados, lojas, museus, meios de hospedagens, restaurantes, e operadoras locais de turismo que integram a cadeia produtiva do turismo, principal fonte de renda da comunidade noronhense. Parte desta ilha corresponde a 30% de todo o arquipélago de Fernando de Noronha, Unidade de Conservação Ambiental denominada APA. A Área de Proteção Ambiental foi instituída em 1989 com o objetivo de garantir a preservação das espécies e a ocupação humana racional.
Ilhas Secundárias
A maioria destas ilhas está situada nos limites do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, sendo áreas intangíveis para garantir a preservação de sua fauna terrestre e ninhais de aves marinhas. Contemplação em passeios de barco e mergulho.
SOBRE A VIAGEM
Meu voo para Fernando de Noronha se deu a partir de Recife com a Azul Linhas Aéreas. Na época, maio de 2021, ainda haviam muitas restrições para entrar na ilha, devido a pandemia de Covid-19. Exames do tipo RT PCR eram requeridos na hora do embarque para clientes com destino a ilha, independente da origem do passageiro.
Meu voo partiu da capital pernambucana numa quinta-feira logo de manhã e apesar do céu parcialmente nublado, não chovia. Em Recife, o embarque foi realizado na área remota, e tudo ocorreu dentro do horário previsto.
Durante o voo não teve serviço de bordo, até então ainda haviam restrições por parte da ANVISA, limitando a tripulação servir apenas água quando solicitado por algum passageiro.
Foram cerca de 50 minutos voando somente sobre o Atlântico até que a ilha surgiu no horizonte.
A apreciação da viagem começava mesmo antes de chegar na ilha, a aproximação para pouso em Noronha é umas das mais bonitas do mundo, com o cenário de mar, praias e morros ao fundo, conforme você pode conferir no vídeo abaixo.
Ao desembarcar em Noronha, entrei na fila da checagem do exame de Covid e do pagamento da Taxa de Preservação Ambiental – TPA, exigida para acesso a ilha de qualquer turista. O terminal do aeroporto tem um espaço físico bem limitado, e com a chegada de dois voos praticamente no mesmo horário naquele dia, a sala de espera ficou lotada.
Depois de uma breve estadia de dois dias na ilha, voltei para Recife num voo saindo no sábado à tarde de Noronha. Você pode conferir algumas fotos que tirei logo na introdução desse flight report.
Ao chegar no aeroporto de Noronha, a situação que encontrei no pequeno terminal de embarque foi de lotação (que por sinal aparenta estar saturado). Isso fica ainda mais evidente quando há operações simultâneas de dois voos em intervalo inferior a uma hora.
Tanto o desembarque quanto o embarque são feitos numa área remota, sendo o trajeto feito a pé. Não há trator de pushback para as operações, as aeronaves saem por meios próprios.
DADOS DOS VOOS
Trecho 1: AD4466 – REC/SBRF – Recife Airport (Guararapes – Gilberto Freyre) -> FEN/SBFN – Fernando de Noronha Airport
Decolagem: 08:51 (horário de Brasília) / Pouso: 10:43 (horário local Noronha) / Tempo de Voo: 52 minutos
Aeronave: PR-AXD – Embraer E195 – Azul Linhas Aéreas / Assento: 6A
Trecho 2: AD4091 – FEN/SBFN – Fernando de Noronha Airport -> REC/SBRF – Recife Airport (Guararapes – Gilberto Freyre)
Decolagem: 15:50 (horário local Noronha) / Pouso: 15:46 (horário de Brasília) / Tempo de Voo: 56 minutos
Aeronave: PR-AXD – Embraer E195 – Azul Linhas Aéreas / Assento: 13D
Bônus: Assista abaixo a decolagem do voo da Volta de Noronha para Recife.
E aí, curtiu mais esse Flight Report? Já voou para a Ilha de Fernando de Noronha? E com a Azul, já voou? Conte pra gente nos comentários abaixo!
Esse Flight Report foi escrito e cedido por Alexandre Oliveira a convite do ONTIME Aviation, sendo todo o conteúdo de responsabilidade do autor.