Os executivos da Air Canada têm discutido em recentes conferências as barreiras que ainda impedem a retomada total dos serviços oferecidos no período pré-pandemia, mas também colocam na mesa novas oportunidades.
De acordo com o CEO da companhia, Michael Rousseau, a volatilidade nos preços do combustível causada pela invasão russa no território da Ucrânia, em fevereiro, é o principal fator que continua atrasando os planos de retomada completa da malha aérea da Air Canada. Enquanto a Delta pensa em aumentar as tarifas para compensar os altos preços do combustível, a American Airlines estuda aumentar o número de reservas. Já a Air Canada não pretende aumentar as tarifas, mas avalia fontes auxiliares para gerar receita.
Para algumas empresas aéreas norte-americanas, a escassez de funcionários, principalmente de pilotos, têm sido uma dor de cabeça para aumentar os voos. Segundo o CEO da Air Canada, isso não é um problema para a companhia canadense e que os funcionários estão “prontos para ajudar na recuperação.”
A Diretora Comercial e Vice Presidente Executiva da Air Canada, Lucie Guillemette, disse que a receita de passageiros ainda não é a mesma da pré-pandemia em 2019, mas que está em ritmo de crescimento.
“Neste verão pretendemos operar com 80% do que éramos em 2019 e nosso objetivo é chegarmos perto da completa recuperação durante o ano de 2024. Nossa estratégia será focar em nos nossos hubs e crescer suas respectivas conectividades globais.”
Lucie Guillemette
Ela acrescentou que mercados como o Ásia – Pacífico ainda são ‘problemas’ para a malha da empresa por conta das várias restrições impostas devido ao Covid-19.