A Timbro, empreendedora brasileira de comércio exterior, distribuição e serviços financeiros, chega ao final do primeiro semestre de 2022 com crescimento de 171% no volume da operações de importação de aeronaves, na comparação com o mesmo período de 2021.
O semestre ainda marca a chegada do executivo Pedro Ferreira e a ampliação do mix de aeronaves comercializadas. A empresa participa da Labace, maior evento de aviação executiva da América Latina, no Aeroporto de Congonhas, que vai até esta quinta-feira, 11 de agosto.
Segundo Philipe Figueiredo, CCO da Timbro, “Somente em seis meses, já fizemos mais de dois terços do faturamento realizado em 2021 inteiro. A boa performance é reflexo da experiência da empresa nos dois fluxos de comércio exterior, as importações e exportações, da inovação com foco em criar soluções para os clientes, como o uso de commodities para pagar pela aquisição de uma aeronave, e da diversificação do mix de aeronaves, possível devido à qualificação da equipe”.
A área de aviação da Timbro é responsável por todos os trâmites de importação de uma aeronave executiva. A empresa apoia o comprador do avião ou helicóptero novo ou seminovo na estruturação da operação, busca pela melhor solução de crédito, gestão da aquisição, entrega no exportador, traslado e nacionalização junto aos órgãos competentes.
“O comprador, depois que nos indica sua escolha e define o fluxo e forma de pagamento, só precisa receber a aeronave pronta para uso em seu aeródromo próprio ou de confiança”, detalha Philipe.
Alta demanda e maior diversificação de aeronavegabilidade
As consultas de clientes por importação de aeronaves seguiram em alta para a empresa nos primeiros seis meses do ano. “Em junho de 2021, a demanda estava 40% acima do que o começo de 2020. Sentimos agora que as consultas se mantiveram neste patamar elevado, até com um leve acréscimo. A diferença é que agora está mais diversificada com relação ao tipo e uso do avião ou helicóptero”, explica Philipe.
Como efeito desta procura, o semestre foi marcado por uma maior diversificação do portfólio entre as aeronaves importadas pela empresa para compradores brasileiros, que foram desde jatos médios e grandes como Citation XLS+ e Pilatus PC-24 e jatos leves como Vision e Hondajet, até turboélices como King Air 260 e TBM-850, helicópteros como Bell 407GXi e aviões de uso agrícola como o Air Tractor.
“O mix mais completo de pedidos que recebemos nestes seis meses mostra que o mercado de aviação executiva segue em expansão, com renovação de frota e novos compradores que vão desde executivos que precisam de uma aeronave para deslocamentos mais curtos até mais longos, e de uso no agro, que é o caso de turboélices capazes de operar em pistas de pouso de grama ou terra e os aviões agrícolas. Hoje, 1/3 do nosso faturamento na operação de aviação vem de turboélices, aviões com motor à pistão e asas rotativas, e o restante é distribuído entre jatos leves, médios e grandes”, detalha Philipe.
A aumento da diversificação de demanda aplica-se totalmente ao mercado brasileiro. “Os tipos de aeronaves seguirão cada vez mais diversificados. Nosso país tem dimensões continentais, baixa cobertura pela aviação comercial e cadeia produtiva espalhada geograficamente, considerando setores como agronegócio, mineração, parques industriais e operações de varejo. Isso tudo faz da aviação executiva a solução para diversas necessidades, fomentando a compra de aeronaves de todos os segmentos”, explica o executivo.
Incremento da equipe
Para o segundo semestre de 2022, a Timbro anuncia a chegada do profissional especializado Pedro Ferreira como Head de Aviação. Engenheiro mecânico formado pela PUC Minas, com especialização em Economia e Meio Ambiente pela Fundação Mineira de Educação e Cultura e MBA em Óleo e Gás pela FGV-SP, o executivo passou por empresas como Synerjet Brasil, Líder Aviação, Trafigura e Shell e a partir de julho passa a liderar o time de aviação da Timbro, respondendo diretamente à Philipe Figueiredo.
Para Philipe, “a chegada de Pedro Ferreira reforça nossa posição no setor de importação de aeronaves. Pedro traz conhecimento em setores relevantes da economia, alta especialização no mercado de aviação e experiência na operação de empresas de comércio exterior. O match, para nós, foi óbvio”.
Em 2021, a Timbro triplicou o time especializado de sua área de aviação e trouxe Philipe Figueiredo como liderança da operação.
Projeção de crescimento em 2022
Para o decorrer ano, a projeção da Timbro é seguir conquistando espaço no mercado de aviação executiva. Na análise dos especialistas da Timbro, o mercado mundial apresenta sinais de que seguirá aquecido: há aumento da procura por aviões executivos, seja por corporações que já utilizam esta solução de transporte ou por novos compradores que vão adquirir a primeira aeronave.
A expectativa é fechar o ano com faturamento cerca de 300% superior ao do ano passado. “Somente em seis meses, já fizemos mais de dois terços do faturamento realizado em 2021 inteiro. Considerando que o mercado segue aquecido, que o segundo semestre historicamente é melhor para o segmento e o nosso potencial para trabalhar com todos os tipos de aeronaves, vemos um cenário positivo para o fechamento do ano”, explica Philipe.
Há ainda expectativa de incremento nas transações via barter, onde aquilo que o cliente produz é usado para o pagamento da aeronave escolhida, adequando o pagamento à sua produção agrícola (grãos, açúcar, algodão e café) ou de minério (ferro, manganês, ferro gusa, sucata e metais não-ferrosos).
Esta solução financeira é possível porque a Timbro é também exportadora de commodities agrícolas e metálicas. O barter representou 3% das operações da Timbro com aviação em 2021, principalmente com soja e milho, e a expectativa é fechar 2022 com esta modalidade sendo responsável por 10% do volume de processos comerciais em aviação.
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