Airbus Beluga transporta carga espacial para os Estados Unidos

siga o ONTIME no Instagram: @ontime.av

Foto: Airbus

No último final de semana, o Airbus BelugaST passou pelos Estados Unidos transportando uma carga espacial. A aeronave não pousava em território norte-americano desde 2009.

O escolhido para cumprir a missão foi o Airbus A300-600ST de matrícula F-GSTC. Carregado com o satélite HOTBIRD 13G, que foi desenvolvido e construído pela Airbus, o avião decolou de Toulouse no dia 13/10 e voou até Lajes, nos Açores. Neste mesmo dia, ainda realizou os trechos entre a ilha situada no meio do Atlântico e Gander, no Canadá, e depois Portsmouth, no estado da Virginia.

Na sexta-feira (14), o Beluga voou até o Aeroporto Orlando Sanford e no dia seguinte, após um curto voo de 14 minutos, a aeronave finalmente pousou no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida, onde o satélite foi descarregado. Isso aconteceu algumas horas depois que o satélite “gêmeo” HOTBIRD 13F, foi lançado por um foguete Falcon 9 da SpaceX.

Foto: Airbus

Para a operação desse final de semana, o Beluga usou 30% de combustível sustentável de aviação (SAF), reforçando o compromisso que a Airbus tem com a redução da emissão de carbono.


+RELEMBRE: Beluga pousa em Viracopos e é recebido com batismo


Carga Espacial

Os satélites HOTBIRD 13F e HOTBIRD 13G são os primeiros integrantes da nova família “Eurostar Neo”, de satélites de telecomunicações da Airbus, que é baseada em uma plataforma de última geração e tecnologias desenvolvidas com o suporte da Agência Espacial Europeia (ESA) e outros, incluindo o Centro Nacional d’Etudes Spatiales (CNES) da França e a Agência Espacial do Reino Unido (UKSA).

Quando atingirem sua posição orbital, a dupla de satélites, com sistemas de energia e controle térmico mais eficientes que seus antecessores, poderão transmitir mais de mil canais de televisão para a Europa, Norte da África e Oriente Médio. Eles também aumentarão a habilidade da Eutelsat em promover a conexão para mais de 135 milhões de pessoas, conforme eles substituem os três atuais satélites da Eutelsat que estão em órbita.

Fábio Passalacqua

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *