Na última terça-feira (21), aconteceu em Brasília o lançamento oficial do Certificado de Regularidade em Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo (CRES). O selo de qualidade foi lançado pela Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) e recebeu, durante o evento, apoio e incentivo.
No evento foram conhecidos os nomes das quatro primeiras empresas certificadas, dnata, Orbital, Proair e Swissport.
“Queremos que o CRES funcione como uma referência para o setor, ajudando quem contrata e aumentando o padrão de qualidade dos serviços oferecidos”, disse o presidente Ricardo Aparecido Miguel na abertura.
Em seguida, por vídeo, Fabio Rabbani, da OACI (Organização da Aviação Civil Internacional), destacou a maturidade do setor para um programa de autorregulação Fábio Gamba, da ASA, a associação global de handling, afirmou que o CRES será um ponto de virada para a aviação no Brasil e uma referência para o mundo.
O presidente da Infraero, Helio Paes de Barros Júnior, destacou o empenho e o esforço da entidade e, em especial, do presidente Ricardo Miguel para que a autorregulação se tornasse realidade. “Precisamos não só cuidar do lado terra do aeroporto, mas de toda a cadeia, um elo fraco é a fraqueza para a operação.”
Para Ricardo Catanant, diretor da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a iniciativa é digna de elogio e todos querem um sistema regulatório sustentável, que não onere a indústria e ajude a quem contrata.
A solenidade foi finalizada com a fala de Ronei Glanzmann, da Secretaria de Aviação Civil, que destacou a autorregulação da Abesata como um caminho muito moderno e atual, ressaltando ainda que defende um mercado aberto, trabalhando com muita seriedade.
Saiba mais sobre a Autorregulação
O programa de certificação é composto por uma matriz com cinco dimensões: Regulatória, Financeira, Operacional, Pessoas e ESG (meio ambiente, social e governança corporativa). A certificação é realizada por uma empresa independente, a Praxian Research Center, com sede na avenida Paulista, em São Paulo.
O objetivo é trazer benefícios para toda a cadeia aeronáutica. Hoje, as empresas de ground handling no Brasil respondem por 95% das operações em solo, desde limpeza de aeronaves, com foco na sua desinfecção, transporte e atendimento de passageiros, tripulantes, bagagens, check-in, manuseio de carga, canal de inspeção para embarque de passageiros, entre outras modalidades.
As empresas que desejarem ser certificadas precisarão apresentar uma série de documentos que comprovem condições regulares de operação e uma estrutura saudável, garantindo a segurança de quem contrata, companhia aérea ou aeroporto, além de poder servir de referência para a fiscalização por parte dos órgãos governamentais.
Os critérios de análise envolvem aspectos eliminatórios e outros classificatórios, totalizando uma soma máxima de 100 pontos.
Para saber mais, acesse cres.abesata.org
Informações: EGOM