Saiba quanto as empresas aéreas perdem anualmente com alimentos e bebidas não consumidos

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Essas são perguntas que provavelmente todo viajante já se fez: o que as empresas aéreas fazem com as comidas que não foram consumidas? Qual o prejuízo? Quais as soluções? Em um estudo feito pela International Air Transport Association – IATA, mais detalhes sobre a questão foram divulgados.

Com as companhias cada vez buscando mais o caminho da sustentabilidade em suas operações, várias mudanças já foram feitas, como por exemplo a redução do uso de plásticos nos voos, combustíveis alternativos ou também o fim da revista de bordo (em algumas empresas). Mas uma questão é pouco discutida: a perda ou desperdício de alimentos e bebidas não consumidos.

De acordo com a IATA, é estimado que voos de passageiros gerem pelo menos 6 milhões de toneladas de lixo ao ano, sendo que 20% dessa quantidade seria relacionada com o serviço de bordo “intocado”, significando perdas anuais de mais de 4 bilhões de dólares para as empresas aéreas. Com milhões de pessoas passando fome ao redor do mundo, doar parece ser uma alternativa, mas não é bem assim!

Buscando reduzir e evitar a transmissão de doenças, principalmente as provenientes de animais e plantas, existe uma legislação adotada por vários países que não permite a doação dos alimentos e bebidas que são embarcados nas aeronaves. E não é só doar que está entre as restrições, reciclar ou reutilizá-los também não é permitido.

Em um estudo realizado pela IATA, foi observado que o desperdício de alimentos e bebidas em voos possui risco insignificante para a saúde dos humanos e animais, em caso de doação, reutilização ou reciclagem.


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Qual a solução?

Foto: Emirates

Ao longo de 2022, a associação realizou 12 reuniões para tratar do assunto e em 2023 será iniciado um experimento para a reutilização de alimentos intocados em voos transatlânticos. Seis empresas aéreas (não identificadas) concordaram em participar dos testes.

O experimento será realizado cumprindo os regulamentos já existentes, mas pode haver uma melhora quanto ao tratamento dos materiais não contaminados, o que seria uma melhoria de curto prazo.

Com o avanço da experiência, é esperada uma mudança nos regulamentos em longo prazo, abrindo assim também as portas para a doação desses alimentos e bebidas para as comunidades necessitadas.

Informações via Simple Flying

Redação ONTIME

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